Ele sentou e escreveu:
Eu realmente não me importo com seu
passado. Presente. Futuro.
Da mesma forma na qual não me importo
que você se importe com os meus.
No encontro de olhares, de toques, de
nós dois, o importante são os sujeitos, eu e você, juntos.
O texto é para ser superficial. Não
se assuste. Tudo que temos é superficial.
Se é assim que quer, é assim que vai
ser. Eu concordo.
Não se assuste.
Só peço uma coisa: seja segura na
superficialidade.
Oficialize a instabilidade. Tatue sobre
o peito a incerteza. Me garanta que nossa superficialidade será, de
alguma forma, segura.
Prefiro assim.
Mas, mais uma vez, não se assuste.
Aliás, longe de mim importar-me contigo. Dentro de sua
independência, você sabe cuidar de si mesma. Não precisa de
ninguém com você. Só tenha cuidado.
Ninguém precisa de você, também.
(Conto)
Se eu soubesse antes, o que (não) sei agora faria tudo exatamente igual ou iria embora antes do final?
ResponderExcluirCom sua licença, caro Gessinger. :)
Não se assuste: talvez ela se importe, after all.
ResponderExcluirSólido. Palpável.
Talvez ela se importe, after all.
ResponderExcluirGostei e ponto.